Uma
viagem a bordo de uma lata de conservas
No dia vinte e um de fevereiro, os alunos de
terceiro ano e quarto ano, foram numa visita de estudo à fábrica de conservas
“Conservas Portugal Norte, Lda.» em Matosinhos.
Fomos de
manhã bem cedinho, de autocarro. Já na fábrica vimos um vídeo de como se fazem
as conservas, que também mostrava fotos da fábrica no passado. Vestimos uma
bata, uma touca e uma proteção para os pés e iniciámos a visita.
A primeira
sala que vimos foi a sala do vazio. Deram-lhe esse nome porque é onde se
guardam as latas vazias. A segunda sala é onde se prepara o peixe. O atum é
cozido em grandes fornos, são retirados os lombos, limpos e colocados em latas.
No outro
lado da sala estavam as sardinhas. Para as preparar, as sardinhas que são
colocadas em salmoura (água e sal) durante trinta minutos, depois cortaram-lhes
o rabo e a cabeça, metem as sardinhas nas latas para irem ao forno a cozer a
setenta graus. De seguida entram numa máquina para receber o molho e colocar a
tampa. Por fim as latas são esterilizadas, é colocada a data de validade e, em
alguns casos, as latas são colocadas em caixas de cartão decoradas, para
ficarem mais bonitas.
Ficamos
ainda a saber que desta fábrica saem conservas para todo o mundo: China,
Canadá, Estados Unidos da América, Israel, Palestina, Áustria, entre outros.
Fizemos
esta visita porque, quando estudamos a História do Meio Local falamos das
atividades tradicionais e a indústria das conservas é uma dessas atividades.
De onde vêm os nossos livros? - Uma visita à gráfica da Porto Editora
No dia 22 de fevereiro, fizemos uma visita de
estudo à gráfica da Porto Editora, na Maia, para saber como se faz um livro.
Fomos de autocarro juntamente com a turma do 3º ano da escola da Lomba.
Já na fábrica atravessamos o corredor do silêncio que nos levou até
uma sala onde vimos um vídeo sobre como se faz um livro. Guiados pelo nosso
guia fomos ver as máquinas de imprensa de antigamente e a seguir fomos ver a
fábrica em funcionamento.
Na primeira sala vimos chapas de alumínio onde o livro era gravado a
laser e em apenas quatro cores, magenta, amarelo, ciano e preto. Vimos uma
grande impressora e que dava para imprimir trinta e duas páginas numa folha só.
Estas grandes folhas eram depois dobradas numa máquina e formavam um caderno.
Numa outra máquina, os cadernos eram ordenados, cosidos e colados à capa. Deram
o nome de “comboio” a essa máquina, pois parece que cada livro vai numa
carruagem. Daí, os livros saem para um tapete onde andam a “passear” até a cola
estar bem seca. Por fim, são aparados e os pequenos bocados de papel são
sugados por um aspirador gigante que os envia para reciclar. Vimos ainda que, o
armazenamento dos livros era feito por dois robôs gigantes que carregavam muito
peso até a uma grande altura.
Fizemos esta
visita porque a nossa professora achou que seria importante e interessante para
nós, aprender todas estas coisas. E assim foi!
A Dr.ª Conceição e o Zé das Vacas
No dia 23 de
fevereiro recebemos na nossa escola a visita da Dr.ª Conceição Pires, arqueóloga
da Câmara Municipal de Matosinhos,que nos veio falar do património de Guifões
e contar uma lenda antiga.
A turma juntou-se na
biblioteca, onde já nos esperava a Dr.ª Conceição, que começou a falar sobre o
trabalho dela e do livro que tinha escrito, sobre as lendas de Guifões.
Escolheu a lenda do Zé
das Vacas para nos contar, um guardador de vacas que um dia foi surpreendido
por uma vaca malhada, que era afinal uma princesa moura que havia sido
encantada pelo seu pai, um rei mouro, no tempo em que os mouros viviam no
castelo de Guifões. O castro de Guifões.
A visita da Dr.ª
Conceição aconteceu, porque quando falamos da história da nossa localidade,
pesquisamos sobre algumas lendas mas não descobrimos nenhuma sobre Guifões,
apenas sobre Matosinhos. Graças à Dr.ª Conceição, ficamos a saber mais sobre a
nossa localidade e a sua história.
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