03/04/17

Notícias - 3.º A - Sendim

Uma viagem a bordo de uma lata de conservas


No dia vinte e um de fevereiro, os alunos de terceiro ano e quarto ano, foram numa visita de estudo à fábrica de conservas “Conservas Portugal Norte, Lda.» em Matosinhos.
Fomos de manhã bem cedinho, de autocarro. Já na fábrica vimos um vídeo de como se fazem as conservas, que também mostrava fotos da fábrica no passado. Vestimos uma bata, uma touca e uma proteção para os pés e iniciámos a visita.
A primeira sala que vimos foi a sala do vazio. Deram-lhe esse nome porque é onde se guardam as latas vazias. A segunda sala é onde se prepara o peixe. O atum é cozido em grandes fornos, são retirados os lombos, limpos e colocados em latas.
No outro lado da sala estavam as sardinhas. Para as preparar, as sardinhas que são colocadas em salmoura (água e sal) durante trinta minutos, depois cortaram-lhes o rabo e a cabeça, metem as sardinhas nas latas para irem ao forno a cozer a setenta graus. De seguida entram numa máquina para receber o molho e colocar a tampa. Por fim as latas são esterilizadas, é colocada a data de validade e, em alguns casos, as latas são colocadas em caixas de cartão decoradas, para ficarem mais bonitas.
Ficamos ainda a saber que desta fábrica saem conservas para todo o mundo: China, Canadá, Estados Unidos da América, Israel, Palestina, Áustria, entre outros.
Fizemos esta visita porque, quando estudamos a História do Meio Local falamos das atividades tradicionais e a indústria das conservas é uma dessas atividades.


De onde vêm os nossos livros? - Uma visita à gráfica da Porto Editora 



No dia 22 de fevereiro, fizemos uma visita de estudo à gráfica da Porto Editora, na Maia, para saber como se faz um livro. Fomos de autocarro juntamente com a turma do 3º ano da escola da Lomba.
Já na fábrica atravessamos o corredor do silêncio que nos levou até uma sala onde vimos um vídeo sobre como se faz um livro. Guiados pelo nosso guia fomos ver as máquinas de imprensa de antigamente e a seguir fomos ver a fábrica em funcionamento.
Na primeira sala vimos chapas de alumínio onde o livro era gravado a laser e em apenas quatro cores, magenta, amarelo, ciano e preto. Vimos uma grande impressora e que dava para imprimir trinta e duas páginas numa folha só. Estas grandes folhas eram depois dobradas numa máquina e formavam um caderno. Numa outra máquina, os cadernos eram ordenados, cosidos e colados à capa. Deram o nome de “comboio” a essa máquina, pois parece que cada livro vai numa carruagem. Daí, os livros saem para um tapete onde andam a “passear” até a cola estar bem seca. Por fim, são aparados e os pequenos bocados de papel são sugados por um aspirador gigante que os envia para reciclar. Vimos ainda que, o armazenamento dos livros era feito por dois robôs gigantes que carregavam muito peso até a uma grande altura.
Fizemos esta visita porque a nossa professora achou que seria importante e interessante para nós, aprender todas estas coisas. E assim foi! 

A Dr.ª Conceição e o Zé das Vacas 


No dia 23 de fevereiro recebemos na nossa escola a visita da Dr.ª Conceição Pires, arqueóloga da Câmara Municipal de Matosinhos,que nos veio falar do património de Guifões e contar uma lenda antiga.
A turma juntou-se na biblioteca, onde já nos esperava a Dr.ª Conceição, que começou a falar sobre o trabalho dela e do livro que tinha escrito, sobre as lendas de Guifões.
Escolheu a lenda do Zé das Vacas para nos contar, um guardador de vacas que um dia foi surpreendido por uma vaca malhada, que era afinal uma princesa moura que havia sido encantada pelo seu pai, um rei mouro, no tempo em que os mouros viviam no castelo de Guifões. O castro de Guifões.
A visita da Dr.ª Conceição aconteceu, porque quando falamos da história da nossa localidade, pesquisamos sobre algumas lendas mas não descobrimos nenhuma sobre Guifões, apenas sobre Matosinhos. Graças à Dr.ª Conceição, ficamos a saber mais sobre a nossa localidade e a sua história.

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